Um amigo do Sr. Nympho

Um amigo do Sr. Nympho

O Sr. Modesto Abonísio reencarnou em 31/07/1925 e pode ser considerado um trabalhador da primeira hora, pela sua dedicação ao trabalho do Cristo.  participou do 1303º Encontro Fraterno Auta de Souza, em Ribeirão Preto, nos dias 27/06/09 e 28/06/09, onde foi entrevistado por Susi Kato. Nesta conversa ele fala da convivência com Nympho de Paula Correa e da Campanha de Fraternidade Auta de Souza. Até os dias atuais ele ainda realiza a Campanha Auta de Souza pela Sociedade Espírita Isabel Soares de Moraes de Ribeirão Preto, SP.


 

Quando e como o senhor conheceu a Doutrina Espírita?

 

R.: Iniciei com 27 anos de idade. Conheci O Livro dos Espíritos em 1953. Me lembro que freqüentei o Pai Jacó, o Amor e Caridade e a convite do Senhor Benedito Daniel passei a  frequentar a Sociedade Espírita Isabel Soares de Moraes. 

 

Quando o senhor conheceu a Campanha de Fraternidade Auta de Souza?

 

R.: Foi no Centro União Kardecista que conheci a Campanha; e em 1971, juntamente com o Senhor Nympho Correa, implantamos a Campanha de Fraternidade Auta de Souza no Centro de Isabel Soares de Moraes.

O senhor se lembra das pessoas que participaram desta primeira Campanha na Casa de Isabel Soares de Moraes?

 

Sim, me lembro. Nympho Correa, Modesto, Mário de Aguiar, Geraldo Lourival e Maria Madalena (filha do Senhor Mário de Aguiar). Estava um dia chuvoso, mas nem por isso deixamos de realizar a Campanha.

 

O que representa a Campanha de Fraternidade Auta de Souza na sua vida, Senhor Modesto?

 

R.: Muita experiência. Sou tímido e fazendo a Campanha me desenvolvi, porque precisava de falar com as pessoas sem conhecer. No início ficava nervoso, mas quando esquentava ficava feliz. Quando não fazia Campanha em algum domingo, parecia que faltava alguma coisa.

 

O que mais o Sr. se lembra em relação a esta época?

Naquela época o Senhor Nympho não conhecia bem a cidade, então o Sr. Orestes fazia uma pesquisa em determinado lugar para realizar a Campanha e levava o Sr. Nympho para conheceu o local.

No dia da arrecadação, algumas vezes, a condução era emprestada pelos senhores Roberto Francoi, Orestes e Pedro Villela. Quando não havia condução emprestada, no final da arrecadação, deixávamos o material coletado em alguma casa de uma pessoa conhecida, próximo do local onde se realizou a Campanha. N dia seguinte (segunda-feira) eu retornava à casa e pegava as arrecadações com uma carrocinha manual.

Na segunda-feira a noite eu separava os alimentos, pois na época as pessoas compravam muitos alimentos a granel e por isso elas entregavam as doações soltas dentro dos saquinhos. Eu dobrava os saquinhos para a próxima Campanha, procurava deixar todos os alimentos separados, e na quinta feira, juntamente com o Sr. Aristides, separava de acordo com a distribuição que seria feita no domingo próximo. A distribuição era feita duas vezes por mês (domingo) após a Campanha Auta de Souza.

Me lembro que Sr. Nympho fazia questão que todas as pessoas participassem das orientações que eram dadas antes da distribuição dos alimentos aos necessitados.

Um detalhe importante é que, no dia da distribuição dos saquinhos, a mensagem poderia ser de qualquer mentor espiritual, mas no dia da arrecadação tinha que ser da Auta de Souza.

No domingo, dia da Campanha, todos chegavam às 7:20h; a saída para as ruas era às 08:00h e não tinha hora para acabar. Dependia do setor escolhido.

 

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