O QUE A PERSONALIDADE DE KARDEC PODE NOS ENSINAR

O QUE A PERSONALIDADE DE KARDEC PODE NOS ENSINAR

Hippolyte Léon Denizard Rivail, ou Allan Kardec. Professor, pesquisador, estudioso, Codificador da Doutrina Espírita. Nome que o tempo não apagará. Já sabemos o que a missão de Kardec trouxe para o Mundo. Mas, o que a história por trás deste nome nos ensina? O que a personalidade de Kardec nos deixa de exemplo?

Alguns fatos sobre a vida de Rivail podem ajudar a responder essas perguntas. Ainda muito jovem, o garoto francês interessado em ciências e filosofia, foi ser aluno da Escola Pestalozzi, na Suíça, tornando-se discípulo daquele que criou relevante e, então, revolucionária metodologia de educação. Aos 14 anos, Rivail já ensinava os colegas.

Aos 20 anos, Hippolyte já tinha sua própria instituição de ensino, a Escola de Primeiro Grau, fundada por ele em Paris, em 1.825. No ano seguinte, lançou seu instituto técnico.

Além de sua língua materna, era fluente em mais cinco idiomas. Dava aulas gratuitas em sua casa para quem se interessasse, de assuntos como Astronomia, Química, Física, dentre outros. Aos 24 anos escreveu um plano de melhorias para a educação que só foi começar a ser compreendido 100 anos depois, tamanho avanço das ideias que continha.

De tudo que sabemos deste homem tão à frente de seu tempo, o que podemos citar acerca de sua personalidade? Temos registros de sua inteligência, discernimento, ponderação. Era alguém muito curioso e questionador. Vanguardista, atravessou obstáculos para apresentar novidades ao mundo. Inquieto, perseguia seus objetivos. Corajoso, entregou-se a dolorosas missões.

O sociólogo, jornalista e conferencista brasileiro Deolindo Amorim apontou, em um artigo, algumas características pessoais de Kardec, como: serenidade, equilíbrio, domínio próprio, prudência, humildade.

O astrônomo e cientista francês Camille Flammarion denominou Kardec como o bom senso encarnado. Sobre si próprio, Kardec afirmou ser “positivo sem entusiasmo, que tudo julga friamente; raciocínio com os fatos, não sou idealista.”

É certo que a maior parte de nós não nasceu para ser um Kardec, mas se olharmos os bons exemplos que sua trajetória e suas ações deixaram, se observarmos as suas características e personalidade, o que podemos trazer para nossa própria vida, a fim de melhor nos desenvolvermos e sucedermos em nossas tarefas?

Sua disciplina foi intrigante. Algo a mais de disciplina na vida de todos nós faria muito bem. A disciplina nos coloca nos trilhos, abre caminhos e é necessária ao progresso.

Sua relação com os estudos é um grande exemplo. Estudar sempre, cada vez mais. Conhecimento é a chave do desenvolvimento, começando pelo desenvolvimento de nós mesmos.

Seu espírito questionador nos ensina a ir além, a perguntar, a investigar. É a essência da fé raciocinada que a Doutrina Espírita nos mostra e que nos liberta, em contraponto à fé cega, que nos limita.

Não só as obras que Kardec nos deixou nos ensinam e orientam. A personalidade de Hippolyte Léon Denizard Rivail tem muito a nos ensinar.

Quem quiser saber mais sobre Allan Kardec, tem à disposição diversas obras, tais como:

– Allan Kardec: o educador e o codificador – Francisco Thiesen e Zêus Wantuil (Editora FEB)

– Viagem Espírita em 1862 e outras viagens de Kardec (Editora FEB)

– Kardec – A Biografia – Marcel Souto Maior (Editora Record)

– Filme: Kardec – A história por trás do nome (disponível na Netflix)

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