Encontro Fraterno
O Sr. Modesto Abonísio reencarnou em 31/07/1925 e pode ser considerado
um trabalhador da primeira hora, pela sua dedicação ao trabalho do
Cristo. participou do1303º Encontro
Fraterno Auta de Souza,
Ribeirão Preto
entrevistado por Susi Kato. Nesta conversa ele fala da convivência com Nympho
de Paula Correa e da Campanha de Fraternidade Auta de Souza. Até os dias atuais
ele ainda realiza a Campanha Auta de Souza pela Sociedade Espírita Isabel
Soares de Moraes de Ribeirão Preto, SP.
Quando e como o senhor conheceu a Doutrina Espírita?
R.: Iniciei com 27 anos de idade. Conheci O Livro dos Espíritos
em 1953. Me lembro que freqüentei o Pai Jacó, o Amor e Caridade e a convite do
Senhor Benedito Daniel passei a
frequentar a Sociedade Espírita Isabel Soares de Moraes.
Quando o senhor conheceu a
Campanha de Fraternidade Auta de Souza?
R.: Foi no
Centro União Kardecista que conheci a Campanha; e em 1971, juntamente com o
Senhor Nympho Correa, implantamos a Campanha de Fraternidade Auta de Souza no
Centro de Isabel Soares de Moraes.
O senhor se lembra das pessoas que participaram desta primeira
Campanha na Casa de Isabel Soares de Moraes?
Sim, me lembro. Nympho Correa, Modesto, Mário de Aguiar, Geraldo Lourival
e Maria Madalena (filha do Senhor Mário de Aguiar). Estava um dia chuvoso, mas
nem por isso deixamos de realizar a Campanha.
O que representa a Campanha de Fraternidade Auta de Souza na sua vida,
Senhor Modesto?
R.: Muita experiência. Sou tímido e fazendo a Campanha me desenvolvi,
porque precisava de falar com as pessoas sem conhecer. No início ficava
nervoso, mas quando esquentava ficava feliz. Quando não fazia Campanha em algum
domingo, parecia que faltava alguma coisa.
O que mais o
Sr. se lembra em relação a esta época?
Naquela época o Senhor Nympho não conhecia bem a cidade, então o Sr.
Orestes fazia uma pesquisa em determinado lugar para realizar a Campanha e
levava o Sr. Nympho para conheceu o local.
No dia da arrecadação, algumas vezes, a condução era
emprestada pelos senhores Roberto Francoi, Orestes e Pedro Villela. Quando não
havia condução emprestada, no final da arrecadação, deixávamos o material
coletado em alguma casa de uma pessoa conhecida, próximo do local onde se
realizou a Campanha. N dia seguinte (segunda-feira) eu retornava à casa e
pegava as arrecadações com uma carrocinha manual.
Na segunda-feira a noite eu separava os alimentos,
pois na época as pessoas compravam muitos alimentos a granel e por isso elas entregavam
as doações soltas dentro dos saquinhos. Eu dobrava os saquinhos para a próxima
Campanha, procurava deixar todos os alimentos separados, e na quinta feira,
juntamente com o Sr. Aristides, separava de acordo com a distribuição que seria
feita no domingo próximo. A distribuição era feita duas vezes por mês (domingo)
após a Campanha Auta de Souza.
Me lembro que Sr. Nympho fazia questão que todas as pessoas
participassem das orientações que eram dadas antes da distribuição dos
alimentos aos necessitados.
Um detalhe importante é que, no dia da distribuição
dos saquinhos, a mensagem poderia ser de qualquer mentor espiritual, mas no dia
da arrecadação tinha que ser da Auta de Souza.
No domingo, dia da Campanha, todos chegavam às 7:20h;
a saída para as ruas era às 08:00h e não tinha hora para acabar. Dependia do
setor escolhido.